Demétrio caminhava em círculos pelo castelo em ruínas de Eros, as botas ecoando nas pedras frias, enquanto seu olhar faiscava de raiva. “Mais um de seus ratos com asas atacaram minha alcateia,” ele rugiu, seu tom carregado de uma fúria contida. Eros, no entanto, permanecia impassível, reclinado na poltrona, uma xícara de chá quente em mãos. Ele olhava para Demétrio como se a preocupação dele fosse um mero incômodo, um ruído ao fundo. “Ora, Demi, meus meninos têm fome,” ele murmurou, um sorriso preguiçoso dançando em seus lábios. A voz dele era tão suave quanto provocante, quase como uma chama que acendia a irritação de Demétrio. Ele não se conteve. Em um movimento rápido, ele se inclinou, apoiando as mãos nos braços da poltrona, aprisionando Eros ali. Seus olhos faiscavam em uma mistura de ódio e algo mais, algo que ele se recusava a admitir. “Você é um maldito desgraçado, sabe disso, não sabe?” Ele rosnou, a respiração pesada. Eros soltou uma risada baixa, desafiante, e, sem pressa, afastou delicadamente o braço de Demétrio, os dedos roçando sobre o metal frio da armadura. Ele pousou a xícara com cuidado na mesa de centro, como se cada gesto fosse uma provocação. Em seguida, voltou o olhar intenso para Demétrio, um brilho intrigante nos olhos. “Você está bonito nessa armadura,” murmurou ele, a voz suave como um veneno doce. “Foi Catarine quem a fez, não foi?”
Demétrio cerrou os punhos, frustrado pelo comentário de Eros. "Não mude de assunto, Eros," ele rosnou, a voz mais sibilante. Mas o olhar que ele deslizou sobre o corpo do velho amigo era possessivo, quase como se ele quisesse reivindicá-lo para si mesmo. "Você e seus malditos vampiros, atacando minha alcateia sem qualquer consideração ou respeito. Que diabos está acontecendo com você, Eri?" Eros sorriu, aquele sorriso astuto que o tirava do sério, seus olhos nunca deixando os de Demétrio. Ele sabia o poder que tinha sobre ele e, em silêncio, parecia se deliciar com cada segundo daquela proximidade. Demétrio ainda o prendia, o rosto a poucos centímetros do de Eros, o calor do momento tão palpável quanto o desejo ardente de romper a tensão entre eles. O ódio e a atração dançavam em uma corda bamba perigosa, uma corrente que os unia e os separava a um só tempo.
“Eu devia rasgar você agora e acabar com essa porra,” rosnou Demétrio, a voz grave, os olhos ardendo. Suas mãos tremiam, apertando o braço da poltrona, as veias pulsando como se ele estivesse prestes a ceder a uma fúria que não era só raiva. Eros ergueu o olhar, seus lábios moldando-se em um sorriso de canto, preguiçoso e calculado, como se cada palavra de Demétrio fosse uma carícia para ele. “Ah, Demi, para de latir,” respondeu ele, a voz baixa, carregada de um sarcasmo suave e provocador. “Está me dando dor de cabeça.” Demétrio apertou ainda mais as mãos ao redor de Eros, o peito subindo e descendo com respirações pesadas. "Eu vou te matar, desgraçado." Mas a calma de Eros era como uma chama que atraía seu ódio e seu desejo. Eros se inclinou, a boca desenhando um sorriso mais profundo enquanto ele murmurava, “Você sabe que não vai me matar. Nunca quis isso de verdade.”
Demétrio cerrou os dentes, sentindo a corrente de frustração aumentando dentro dele. As palavras de Eros eram como flechas afiadas, acertando em cheio as cordas mais sensíveis de seu orgulho ferido. "Que diabos você sabe sobre o que eu quero?" ele rosnou, sua voz carregada de um desafio. "E mesmo assim, você continua brincando comigo." Demétrio aproximou ainda mais seu rosto do de Eros, sua respiração quente batendo contra a pele do vampiro. Ele sentiu o coração acelerar, os músculos se retesando. Ele odiava aquele jeito de Eros, aquela maldita calma que o despia de todas as defesas. Mas, ao mesmo tempo, sabia que havia uma força ali, algo que nenhum outro poderia lhe dar. Num impulso, ele soltou Eros, recuando alguns passos, a respiração ainda descompassada, o rosto marcado por um misto de frustração e desejo. Mas, quando virou-se para sair, Eros se levantou da poltrona, pegando-o pelo braço. “Não fuja, Demétrio,” disse ele, os olhos fixos no dele. “Você quer acabar com isso ou quer se perder comigo nesse jogo?” Demétrio o encarou, os sentimentos que o dominavam se transformando em algo avassalador. E, sem mais palavras, ambos compreenderam que estavam presos naquele ciclo de amor e ódio, de desejo e desprezo — um jogo tão perigoso quanto viciante, e do qual nenhum deles parecia querer escapar.
Demétrio avançou em um impulso, os olhos cintilando com um misto de fúria e algo mais sombrio, mais profundo. Ele agarrou os cabelos de Eros com força, puxando sua cabeça para trás, os dedos firmes contra os fios azuis enquanto os lábios de Eros se curvavam em um sorriso desafiador. O gesto, que parecia ser uma agressão, rapidamente assumiu uma outra dimensão. Os olhares de ambos se encontraram, a proximidade intensificando o calor entre eles, e a tensão, antes sustentada por uma linha tênue de raiva, quebrou-se em um instante. Demétrio não resistiu ao impulso e, em vez de soltar Eros, inclinou-se e o beijou com uma intensidade arrebatadora. A princípio, o beijo era tão feroz quanto sua ira, um choque de lábios e vontades que competiam por controle. Mas, à medida que os segundos passavam, o beijo se tornava mais profundo, mais íntimo, a agressividade se transformando em uma necessidade mútua. Eros correspondeu, seus braços envolvendo o pescoço de Demétrio, a calma usual substituída por um desejo genuíno.
O beijo se aprofundou, a raiva transformando-se em desejo, os corpos se encontrando com uma intensidade ardente. Enquanto os lábios de Demétrio encontravam os de Eros em um combate desesperado, seu corpo se pressionava contra o do vampiro, exigindo mais. O controle que ele tentara manter cedeu a essa necessidade voraz, e o beijo se tornou mais possessivo, como se nenhum fosse capaz de se separar do outro. Os dedos de Demétrio se enredaram nos cabelos azuis de Eros, puxando enquanto aprofundava o beijo ainda mais. Não havia delicadeza, apenas uma urgência de dominar, de possuir. Cada toque de lábios era um gesto de guerra, e a pele de Eros explodia em pequenos arrepios a cada mordida e beijo que Demétrio distribuía por seu pescoço e suas clavículas. O gosto de conflito e paixão mesclava-se entre eles, como se naquela troca estivessem exorcizando anos de provocações e ressentimentos.
Quando se separaram, ofegantes, ambos perceberam que o que havia começado como um confronto havia se transformado em algo impossível de ser contido, algo que ambos sabiam que voltariam a buscar, vez após vez, num ciclo sem fim. Demétrio ainda estava ofegante, o rosto próximo ao de Eros, os lábios avermelhados pelo beijo recente. Ele manteve as mãos firmes, uma ainda entrelaçada nos cabelos de Eros, a outra apoiada contra seu peito, como se tentasse manter uma distância que seus próprios impulsos não permitiam. "Eu te odeio, desgraçado," murmurou Demétrio, com a voz rouca, carregada de ressentimento e desejo. Eros apenas sorriu, os olhos intensos cintilando com uma mistura de desafio e satisfação. Ele inclinou-se ligeiramente para frente, aproximando o rosto do de Demétrio, deixando seus lábios perigosamente perto dos dele novamente. "Eu também te odeio," respondeu Eros, a voz suave, quase um sussurro, carregando uma sedução velada e inescapável.
Demétrio cerrou os dentes, sentindo a frustração crescer dentro dele. A proximidade de Eros, aquela maldita voz suave, era como uma chama que o atraía e ao mesmo tempo o impedia de tocar. Ele lutou contra o impulso de avançar, de tomar aqueles lábios mais uma vez, de sentir o gosto único de Eros. Mas sua raiva ainda estava presente lá, escondida sob a superfície, misturada com o desejo que ele não podia negar. Demétrio cerrou a mão na lapela da camisa de Eros, como se tentando se controlar e manter o distância. "Eu vou acabar com você, sabia?" ele rosnou, tentando afastar a necessidade de tocá-lo, de senti-lo mais uma vez. "Vou te fazer pagar por tudo isso." Mas Eros apenas riu suavemente, aqueles olhos azuis intensos e desafiadores. "Você já tentou isso antes, Demi," ele murmurou, aquela voz suave como um veneno doce. "E não conseguiu."
O sorriso em seus lábios era ao mesmo tempo provocador e erótico, como se ele encontrasse um prazer perverso em saber que despertava aquela raiva em Demétrio – e talvez algo mais. Era um jogo antigo entre os dois, onde amor e ódio se confundiam, como um fogo ardendo sempre à beira de consumir tudo, mas nunca o suficiente para se extinguir. Eros deixou escapar um leve gemido quando Demétrio puxou seus cabelos com ainda mais força, o sorriso no rosto ainda presente, mas agora com um toque de antecipação. Ele deslizou a mão suavemente pelo rosto de Demétrio, o toque leve contrastando com a tensão que se formava entre eles. "Vamos nos odiar juntos na minha cama essa noite?" provocou Eros, com a voz baixa e carregada de uma perigosa tentação. Os dedos dele desenhavam pequenos círculos na pele de Demétrio, tentando apaziguar a raiva que ardia no olhar do lobo.
Demétrio, porém, não cedeu. Sua expressão permaneceu feroz, os olhos fixos nos de Eros, desafiando-o. Ele puxou o cabelo dele ainda mais, aproximando seus rostos até que quase não houvesse espaço para o ar passar entre eles. "Não me testa, Eros, pare de usar seus poderes em mim." Rosnou, a voz grave e repleta de fúria contida, mas também de algo mais – uma atração tão feroz quanto o ódio que compartilhavam. "Não usei nenhum poder em você, Demétrio. Não precisamos de poderes para isso." respondeu Eros, a voz suave e provocante enquanto envolvia as mãos de Demétrio com as suas. Era verdade, nenhuma magia os comandava naquele momento, era pura desejo e vontade própria. "Basta você abrir mão deste seu orgulho infantil por uma noite, e deixar de pensar em qualquer vingança." A voz de Eros se tornou mais próxima ao ouvido de Demétrio, cada palavra como um leve sopro que arrepiou toda a pele do lobo. “Você acha que eu não sei que está me seduzindo? Me hipnotizando como se eu fosse a porra de seus ratos?” Demétrio rosnou.
Eros apenas sorriu, deixando que o toque da mão de Demétrio continuasse a exercer seu domínio. A provocação nos olhos dele deixava claro que ele não tinha a menor intenção de parar. Eros soltou uma risada baixa e sedutora, o som ressoando pelo salão escuro como um convite perigoso. Ele levou a mão ao rosto de Demétrio, passando o polegar suavemente pelo contorno de seus lábios, os olhos fixos nele, com um brilho de desejo velado. "Oh, meu lobo... você falar algo assim me ofende profundamente," murmurou, sua voz aveludada carregada de malícia. "Será que precisa mesmo de magia para me desejar, Demétrio? Ou seria eu um feitiço que você não consegue resistir?" Demétrio apertou a mandíbula, os olhos fixos em Eros com uma mistura de raiva e uma atração quase desesperada. "Você é a porra de um desgraçado," rosnou, as palavras fervendo de frustração. "Às vezes, acho que está me controlando, me manipulando com esses seus malditos poderes."
Eros inclinou-se ainda mais perto, seu hálito quente acariciando o rosto de Demétrio. "E se eu dissesse que tudo isso é apenas seu desejo?" ele sussurrou. "Que todo esse ódio é uma máscara para algo mais profundo... algo que você não quer admitir nem para si mesmo." O olhar de Demétrio vacilou por um segundo, mas ele logo voltou a endurecer, segurando Eros pelos ombros. "Você brinca com o perigo, Eros... não tente manipular o que eu sinto." "Manipular?" Eros sussurrou, rindo suavemente. "Meu querido, se eu estivesse manipulando você, já teria caído de joelhos há muito tempo."
Demétrio cerrou a mandíbula com ainda mais força, as palavras de Eros atingindo-o profundamente, mexendo com algo que ele tentava tanto suprimir. Era verdade, a linha entre ódio e desejo sempre havia sido vaga com aquele vampiro maldito. "Eu nunca cairia de joelhos para você," ele rosnou, embora a tensão em seu corpo o contradissesse. Eros riu novamente, aquele som rouco e provocativo que despertava desejos inapropriados no lobo. "Não, é? Parece que seu corpo tem uma opinião diferente,” murmurou Eros, enquanto deslizava as mãos pelas laterais do corpo de Demétrio, sentindo os músculos tensos de frustração e desejo. "O quanto você resistirá, meu querido? Qual o limite dessa raiva que tanto o domina?” Eros sorriu com uma malícia ainda mais afiada, seus olhos cravados nos de Demétrio enquanto suas mãos subiam lentamente, os dedos finos deslizando pelos ombros largos do lobo. Com um gesto calculado, ele desabotoou a blusa de tecido negro que vestia, deixando-a deslizar de seus ombros e cair ao chão, revelando sua pele pálida, reluzente sob a pouca luz que entrava pelas frestas das janelas. Sua postura era provocadora, confiante, como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre Demétrio. "Veja bem," ele murmurou, seus dedos brincando com as pontas do cabelo de Demétrio, enrolando-os lentamente. "Esse é o homem que você tanto odeia... o monstro que te tira o sono, que invade seus pensamentos, que te faz questionar seus próprios desejos."
Demétrio não podia desviar o olhar, preso à visão de Eros em toda a sua glória e provocação. As palavras dele eram um veneno doce que corrompia seus pensamentos, suas certezas. O ódio ainda queimava dentro dele, mas agora havia algo mais, uma espécie de desespero selvagem por negar a própria atração que sentia. "Você..." ele rosnou, tentando encontrar as palavras certas, tentando encontrar um argumento qualquer. No entanto, tudo o que conseguiu foi murmurar: "Eu odeio você." Demétrio engoliu em seco, mas manteve o olhar firme, embora seu punho estivesse fechado em tensão. A visão de Eros, vulnerável e ao mesmo tempo perigosamente sedutor, acendia algo nele que ia além do simples ódio. "Você não cansa de jogar com o fogo, não é, Eros?" Demétrio rosnou, tentando manter o controle, embora sua respiração se acelerasse. "Acha que basta tirar a blusa para me fazer esquecer quem você é? Tudo o que você já fez?" Eros se aproximou ainda mais, sua pele fria roçando a de Demétrio, cada palavra saindo com um sorriso provocador. "Eu sou apenas o que você quer que eu seja, meu lobo," murmurou, passando as mãos lentamente pelo peito de Demétrio. "E você... bem, você é livre para odiar. Ou para agir sobre esse ódio." Os olhos de Demétrio faíscaram com uma mistura de raiva e desejo. Ele segurou Eros pelos cabelos, trazendo-o para mais perto. "Maldito seja, Eros... Você sabe o quanto eu te odeio?" Eros sorriu, os lábios perigosamente próximos aos de Demétrio. "Então me mostre," sussurrou. "Mostre o quanto me odeia."
Demétrio não aguentou mais. O desejo e a raiva dentro dele finalmente explodiram em uma tempestade de fogo incontrolável. Ele puxou Eros com força, agarrando-o pela cintura e aproximando-o, de modo que agora seus corpos estavam colados. "Você vai me pagar por tudo isso," ele rosnou, entre dentes, antes de finalmente ceder à tentação e capturar os lábios de Eros em um beijo brutal. Demétrio o beijou com uma necessidade desesperada, agarrando-o pelos cabelos enquanto todo o ódio acumulado dentro dele se transformava em uma espécie de paixão selvagem. Sentia a pele fria de Eros contra a sua, o gosto do sangue na língua do vampiro, e aquilo só o deixava ainda mais enlouquecido. Era um beijo repleto de conflito, de uma vontade desesperada de possuir e de negar aquele desejo ao mesmo tempo. Ele segurou Eros com força pelo braço, o rosto rígido em uma expressão de puro desafio. Com um movimento decidido, puxou-o pelo corredor escuro, suas pegadas ecoando nas pedras frias do castelo.
Cada passo era carregado de tensão, e, embora os gestos parecessem impulsivos, uma luxúria silenciosa e incontrolável pulsava no ar entre os dois. Eros não se opôs; pelo contrário, ele se deixou guiar, com aquele sorriso provocador ainda nos lábios e o olhar desafiador fixo na nuca de Demétrio, como se estivesse ansioso pelo que viria a seguir. Ao alcançarem a porta do quarto, Demétrio a abriu com um empurrão, levando Eros para dentro com uma intensidade que misturava raiva e desejo. Dentro do quarto, as sombras os envolviam, e a luz suave das velas projetava a figura pálida de Eros e o contorno tenso dos músculos de Demétrio em um contraste quase visceral. Ele empurrou Eros contra a parede de pedra fria, o rosto próximo demais, suas respirações se misturando no espaço apertado entre eles. "Você gosta disso, não é?" Demétrio murmurou, a voz áspera e cheia de fervor contido, como se estivesse segurando o último fio de controle.
Eros deixou escapar uma risada baixa, maliciosa, passando as mãos pelo peito de Demétrio e subindo devagar até sua nuca. "Você parece finalmente entender, meu lobo... é assim que funciona o ódio, tão irresistível e... inevitável." As palavras de Eros, entrecortadas pelo desejo que parecia inflamar os dois, só intensificaram o fervor de Demétrio, que apertou os dedos nos ombros de Eros com mais força, quase o prendendo ali, como se pudesse, enfim, dominar aquele eterno jogo de provocações e atração proibida. Demétrio, com um olhar feroz e fixo em Eros, começou a desprender as tiras de sua armadura, o metal rangendo levemente a cada movimento firme. As peças da armadura começaram a deslizar de seu corpo, uma a uma, e ele as jogava no chão sem cerimônia. O som pesado e metálico ecoava pelo quarto silencioso, ressoando nas paredes de pedra fria e preenchendo o ar com uma tensão quase palpável. À medida que a última peça caiu ao chão com um estrondo que parecia sacudir as paredes, Demétrio permaneceu ali, agora sem a barreira rígida da armadura, revelando a força e vulnerabilidade de seu corpo. Enquanto as peças de armadura caíam ao chão, o peito descoberto de Demétrio se elevava com a respiração ofegante.
Ele olhou para Eros com uma intensidade quase selvagem, quase como se estivesse vendo a presa que tanto desejava e desprezava ao mesmo tempo. A tensão era palpável, uma mistura de ódio e desejo que parecia se tornar cada vez mais insuportável à medida que as peças de roupa desapareciam, revelando um corpo musculoso e marcado por cicatrizes. Ele olhou para Eros com uma intensidade que era quase bruta, um misto de ira e desejo que faiscava em seus olhos. Eros observou cada movimento com um sorriso sutil, quase triunfante, enquanto seus dedos delicadamente traçavam o ar entre eles, como se desenhasse o caminho invisível que os aproximava. "Finalmente se libertando das correntes, não é?" murmurou, provocador. Demétrio, sem responder, deu um passo à frente, seu peito subindo e descendo com a respiração acelerada, o peso daquele momento se refletindo na força que ele agora mantinha apenas com seu próprio corpo, sem o peso da armadura. "Eu vou aniquilar e destruir cada um de seus morceguinhos, Eros." Demétrio disse, as provocações e rixas entre suas espécies retornando, O jogo da rivalidade entre espécies e a sedução dançando perigosamente. "Ah Demi...não se eu aniquilar todos os seus lobinhos primeiros." Demétrio rosnou. "Cale a porra da boca.”
A provocação de Eros quase causou um estalo dentro de Demétrio, mas ele se forçou a manter o controle, agarrando o braço do vampiro e o puxando para mais perto. "Seus malditos morceguinhos não vão chegar nem perto de minha alcateia." ele rosnava, a voz rouca e perigosa, enquanto empurrava o corpo de Eros contra a parede novamente, desta vez com ainda mais força. Eros apenas arqueou uma sobrancelha, seu sorriso predador se ampliando diante da fúria de Demétrio, um brilho desafiador dançando em seus olhos. Ele deu um passo em direção a Demétrio, quase roçando nele, seu rosto a centímetros do outro, enquanto falava em um tom baixo e provocante. "Ah, meu lobo, é sempre tão delicioso quando você tenta mandar em mim." Ele riu baixinho, o som suave, quase musical, mas com um toque de sarcasmo perigoso. "Mas será que você consegue mesmo me controlar?" Demétrio rosnou, sua paciência finalmente à beira do colapso. "Cale a porra da boca, Eros. Vá para a cama. Agora." A voz dele era um comando, carregada de autoridade, mas também de algo mais profundo – uma frustração e desejo que ele não conseguia mais conter.
Eros riu, mas, com um último olhar desafiador, obedeceu, movendo-se com graça para a cama de veludo vermelho no canto do quarto. Ele se deitou lentamente, seu corpo pálido contrastando com os lençóis escuros, a expressão satisfeita e provocadora, como se tivesse vencido uma batalha silenciosa. Ele apoiou a cabeça na mão, os olhos fixos em Demétrio, desafiando-o a se aproximar, a cruzar a linha tênue entre o ódio e o desejo que os consumia. "Venha então, Demétrio... Mostre-me o quão feroz um lobo pode ser." Demétrio podia sentir o coração batendo forte dentro do peito enquanto se aproximava da cama, cada passo carregado de uma mistura de ódio e vontade incontrolável. Era como se cada célula do seu corpo estivesse vibrando com a urgência de possuir e dominar Eros, apesar de toda a ira que ele nutria por ele. Ao chegar à beira da cama, ele se agachou e inclinou-se sobre o corpo de Eros, as mãos apoiadas aos lados, prendendo o vampiro em uma prisão de carne e determinação.
Demétrio se moveu em direção a Eros, cada passo ecoando a tensão que pulsava entre eles. A armadura que ele havia atirado ao chão parecia um símbolo da luta interna que ele enfrentava. Havia uma parte dele que queria sucumbir àquela provocação, enquanto outra parte ainda lutava contra a realidade de que o vampiro era seu inimigo. "Você acha que pode me provocar assim, Eros?" Demétrio rosnou, embora a raiva em sua voz fosse misturada com uma necessidade latente. Ele se aproximou da cama, o olhar fixo no corpo exposto de Eros, a pele pálida refletindo a luz fraca da sala. "Provocar? Eu só estou oferecendo uma oportunidade," Eros respondeu com um sorriso insinuante, seus olhos brilhando com uma malícia quase palpável. Ele se sentou, puxando o cabelo de Demétrio para mais perto, a conexão entre eles se intensificando com cada movimento. Demétrio sentiu seu coração acelerar, um misto de desejo e fúria ardendo dentro dele. Ele agarrou a mão de Eros, seus dedos deslizando pelos pulsos delicados do vampiro. "Você não pode brincar assim com os meus sentimentos," disse, sua voz rouca e cheia de tensão.
"Brincar? Oh, Demi, você sabe que isso é muito mais do que um jogo." Eros puxou Demétrio mais para perto, seus olhos desafiadores. "Você sabe que deseja isso tanto quanto eu. Deixe-se levar." Demétrio hesitou, sua mente gritando para ele resistir, para não ceder. Mas a proximidade de Eros, o aroma sedutor e a eletricidade entre eles eram difíceis de ignorar. Ele se sentou na beira da cama, encarando Eros, os rostos a poucos centímetros um do outro, as respirações entrelaçadas. "Eu vou te aniquilar, Eros," ele murmurou, mas a ferocidade de suas palavras soou vazia em meio ao desejo crescente. "Você pode tentar," Eros provocou, a voz carregada de uma sedução quase palpável, e então, com um movimento rápido, puxou Demétrio para mais perto, seus lábios a centímetros dos dele. "Mas até lá, que tal aproveitarmos esse momento?"
Demétrio sentiu seu corpo tremer com a proximidade de Eros, a intensidade de seus desejos ameaçando abalar seu controle. Era uma batalha perdida lutar contra aquela atração, aquele fogo que o consumia. Ele se deixou ser atraído pela provocação de Eros, rendendo-se ao desejo que o consumia em silêncio. "Você é uma tentação," ele disse, sua voz rouca e cheia de uma necessidade bruta. "Mas eu não vou ceder tão facilmente." "Ah, é mesmo?" Eros provocou, um olhar desafiador em seus olhos cintilantes. "Então me prove isso, lobo." Ele se apoiou nas mãos atrás do corpo, a postura preguiçosa, quase desafiadora. "Mostre-me que você é mais forte do que essa tentação."
Demétrio não pôde mais resistir. A raiva e a paixão se fundiram em um único impulso, e ele se inclinou para frente, capturando os lábios de Eros com os seus, a batalha entre eles transformando-se em algo muito mais íntimo e perigoso. O beijo era feroz, cheio de todas as emoções que eles lutavam para domar. E, por um breve momento, tudo o que existia eram eles e a conexão eletrizante que desafiava as leis de seus mundos. As palavras ácidas dançavam no ar entre Demétrio e Eros, cada ofensa verbal carregando um peso que era tanto de ódio quanto de desejo. A tensão elétrica entre eles pulsava, criando um campo de batalha que não se limitava apenas às rivalidades de suas espécies, mas também ao desejo ardente que os unia e os separava. "Eu te odeio, desgraçado," Demétrio grunhiu, sua voz rouca, o olhar fulminante. Mas enquanto falava, seus dedos traçavam uma linha suave pelo braço de Eros, uma carícia sutil que contradizia suas palavras. "Ah, Demi, isso só me faz querer você mais," Eros respondeu, um sorriso malicioso dançando nos lábios. "Você não consegue esconder o quanto me deseja. Mas tudo bem, eu também quero te destruir." Ele puxou Demétrio para mais perto, seu corpo colando-se ao dele, a respiração entrecortada em um jogo de poder.
Demétrio podia sentir sua resolução enfraquecer a cada gesto, a cada palavra trocada com Eros. Era como se a linha entre o ódio e o desejo estivesse borrando-se, e ele se encontrava em um território perigoso, onde o mundo que conhecia desaparecia em um turbilhão de emoções conflitantes. Enquanto se entregava àquele beijo carregado de paixão, ele tentou se lembrar dos motivos pelos quais devia manter distância do vampiro maldito, mas sua mente estava embaralhada, suas defesas caindo uma a uma.
"Seus morceguinhos vão aprender que estão lidando com um lobo," Demétrio ameaçou, mas a pressão de seus lábios contra os de Eros contava uma história diferente, uma batalha entre o instinto de proteção e a atração inegável. "Vou arrancar suas asas e usar para fazer um manto." "Por favor, como se isso fosse me assustar," Eros provocou, seus dedos envolvendo o pescoço de Demétrio, puxando-o para um beijo que era selvagem e cheio de raiva. As bocas se moviam freneticamente, a mistura de seus ofícios se tornando um turbilhão de emoções, enquanto a luta entre amor e ódio se desenrolava em cada toque. "Você é uma abominação," Demétrio resmungou, mas o desejo na sua voz traía o que realmente sentia. Seus corpos se moviam em um ritmo frenético, as carícias se intensificando a cada nova ameaça proferida. A cada provocação que saia da boca de Eros, Demétrio sentia seu corpo respondendo a contra gosto. Ele queria resistir, mas a energia ardente que vibrava entre eles era quase magnética, e ele se encontrava cada vez mais preso em um jogo de paixão e ódio. Enquanto as línguas se entrelaçavam e seus corpos se colavam ainda mais, ele murmurou, as palavras quase um gemido entre cada beijo. "Eu deveria te matar... matar todos vocês malditos."
Eros, com a calma de um predador, segurou o rosto de Demétrio entre suas mãos, os olhos brilhando com um desafio. "Então venha, lobo. Vamos ver quem realmente pode destruir quem." Ele se inclinou, mordendo o lábio inferior de Demétrio com uma ferocidade que misturava paixão e possessão. "Eu não tenho medo de você, Eros," Demétrio rosnou, os músculos tensos enquanto se deixava levar pela proximidade. "Se você acha que pode me controlar, está muito enganado." O calor que emanava de seu corpo se misturava à eletricidade que os cercava. "Eu sei que você sente isso, Demi. Você pode me odiar, mas não pode negar que nosso desejo é muito mais forte que qualquer rixa entre clãs," Eros murmurou, seu tom sedutor provocando um calafrio que descia pela espinha de Demétrio. As palavras eram balas disparadas em um campo de batalha, mas os beijos que trocavam eram como flechas que os uniam, cada toque e cada sussurro entre eles queimando com uma intensidade que desafiava toda lógica. "Seu clã vão pagar por isso," Demétrio advertiu, mas seu corpo se entregava ao momento, as mãos explorando cada curva de Eros com um desejo incontrolável. "Que venham, então," Eros respondeu, o sorriso dele carregado de uma confiança provocativa.
Cada palavra sussurrada por Eros era como fogo que caía no combustível da paixão que queimava entre eles. Desafiador, ele se deixou levar pelo jogo perigoso que estavam jogando, enquanto Demétrio procurava manter as emoções controladas, mas o desejo era implacável. Suas bocas estavam em um combate constante, e cada mordida e cada gesto era um desafio, um esforço para provar quem tinha o controle. Enquanto seus corpos se moviam em uma dança sensual e perigosa, Demétrio murmurou: "Não pense que vai sair disso ileso. Vou fazer você pagar pelos pecados de seu clã." As palavras eram carregadas de raiva e desejo, e enquanto as proferia, suas mãos exploravam o corpo de Eros com uma intensidade que revelava o quão fundo ele estava a mergulhando naquela paixão incontrolável.
Desde o primeiro toque até o último empurrão o corpo de ambos começavam a queimar de desejo, Demétrio finalmente usou sua força para posicionar Eros de costas, em uma posição que seria o caminho para o prazer de ambos, o que tornaria o sexo entre eles delicioso. Eros sorriu, e ficou de quatro, os pés juntos, as mãos no comprimento dos ombros, o apoio nas palmas das mãos, as costas ligeiramente arqueadas, a cabeça jogada para trás. Demétrio ficou de joelhos atrás dele, de tal forma, que suas pernas estão entre os pés dele. Com movimentos firmes e deliberados, Demétrio colocou uma mão na cintura de Eros e a outra na carne suave das suas nádegas, preparando-se para o que estava por vir. Com um suspiro de aprovação, Demétrio finalmente começou a empurrar dentro de Eros, as paredes internas apertadas e quentes o recebendo com uma pressão deliciosa. Era uma sensação que fazia sua mente girar, e ele lutava para manter o controle enquanto se entregava à luxúria que corria por suas veias. Enquanto sua respiração se tornava mais rápida e pesada, ele podia ouvir os gemidos de prazer de Eros, palavras de estímulo e encorajamento saindo de seus lábios: "Isso, meu lobo, assim, mais fundo, não pare." Demétrio obedeceu, seu corpo respondendo aos pedidos de Eros com uma disposição quase selvagem. Enquanto seus quadris se chocavam com o corpo de seu vampiro, ele podia sentir a linha entre paixão e raiva cada vez mais tênue, um rio de emoções que fluía como um toró, e ameaçava levá-los à loucura.
"Porra, caralho, Eri." Demétrio gemeu, segurando a bunda de Eros com mais força. "Oh, você gosta disso, não é?" Eros respondeu, a voz embargada de emoção. "Você quer que eu diga seu nome novamente, lobo? Diz que gosta." A palavra "lobo" saiu de sua boca como uma provocação, desafiando Demétrio a admitir seu desejo. Enquanto ele falava, seus olhos brilhavam com um desafio e uma excitação que faziam a paixão entre eles esquentar ainda mais. "Diga..." Ele parou para tomar fôlego, o prazer de seu eixo sendo apertado pelos músculos de Eros o levando a beira da loucura. "Diga o quanto me odeia...Eri..." "Oh, você quer saber o quanto eu te odeio, é?" Eros murmurou entre gemidos. "Isso excita você, meu lobo? Eu poderia te contar as mil maneiras pelas quais você me irrita, o quanto suas palavras duras me machucam, o quanto eu odeio seus olhos canídeos e suas mandíbulas selvagens." Ele podia sentir o prazer crescendo dentro dele, a tensão entre eles quase insuportável. Suas paredes internas apertavam ainda mais o eixo de Demétrio, o calor entre eles quase incontrolável. "Mas você também tem suas qualidades, não é mesmo?" Eros acrescentou, sua voz agora suave, quase em um sussurro. "Você é inteligente, leal, forte, um verdadeiro líder de seu clã. É isso o que eu odeio mais de você: você me faz esquecer do meu ódio e me lembrar do quanto desejo você." Enquanto falava, ele podia sentir o prazer tomando conta de todo seu corpo, a cada palavra aumentando o fogo dentro deles dois.
"Merda...não torne isso fofo e sentimental." Demétrio gemeu. Um som entre um riso e um gemido escapou dos lábios de Eros. "Quer que eu seja rude, é? Que eu diga como eu quero que você vá para o inferno e não volte nunca mais? Que eu te odeie com todas as fibras de meu ser...?" Ele podia sentir a força de Demétrio aumentando, cada estocada mais poderosa do que a anterior. "Tudo bem, vou deixar bem claro." Demétrio respondeu, sua voz rouca com uma mistura de luxúria e raiva. "Eu te odeio, maldito vampiro. Odeio sua arrogância, seu poder, seu jeito de sempre ter que ser superior. Odeio que você faz eu desejar você, o quanto você me domina..." Eros gemeu ao sentir as mãos grandes e firmes de Demétrio enrolarem em seus cachos azuis. "Eu te odeio tanto, Eri...tanto que...que..." As estocadas aumentavam mais em ritmo e força, fazendo a cama gemer sob o piso de madeira. Eros arfava de prazer, sentindo a dor de seus fios sendo puxado com tanta violência por Demétrio. "Ah! Demi... Continue... diga mais... diga que me odeia..."
"Eu...te...odeio..." Demетrio conseguiu dizer entre gemidos, sua mão agarrando os cabelos azuis de Eros com força quase agressiva. Era difícil até mesmo formar palavras enquanto ele tentava controlar as batidas descontroladas de seu corpo, cada estocada o levando mais próxima ao limite. "Eu te odeio por tudo o que você faz comigo, por como me frustra e me machuca, por me fazer des-esperar por seu toque..." As palavras de Demетrio eram cortadas pelos gemidos e arfares de prazer vindo de Eros, enquanto ele continuava a se entregar à cadência frenética de seus corpos. Estavam em um estado de puro desejo sem controle nenhum, cada gesto e cada palavra apenas servindo para aumentar o fogo que queimava dentro deles. "Você é terrível, irritante, insuportável..." Demетrio continuou, cada palavra acompanhada de outro gemido de prazer. "Mas o pior de tudo é o quanto eu te quero, quanto eu preciso de você, e quanto eu estou apaixonado..." Eros gemeu, sua voz repleta de desespero e necessidade. Cada palavra era como uma confissão e uma acusação, uma mistura de emoções que pareciam quase insuportáveis. "Só você me faz sentir assim. Só você me faz desmoronar assim. Só você..."
O vampiro dilatou suas pupilas, era a primeira vez que Demétrio declarava abertamente que estava apaixonado por ele, isso foi apenas mais combustível para seus desejos. Ele fez questão de apertar seus músculos no pênis de Demétrio, para lhe dar ainda mais prazer. "Demi..." Eros gemeu, sua voz rouca e aguda. "Eu também...estou apaixonado." Ele admitiu também, fazendo o coração do lobo acelerar ainda mais. O prazer se mesclando com um sentimento que eles estavam negando a tanto tempo. "Eri..." Demétrio começou. "Eu te odeio tanto que te amo, seu desgraçado maldito!" As palavras de Demétrio cortaram pela metade o gemido de prazer que começou a sair de Eros. Foi como se o tempo tivesse parado por um momento, a verdade que ambos tentavam esconder finalmente sendo revelada. Os corações de ambos aceleraram, enquanto o prazer se misturava com algo ainda mais complicado e intenso.
"Você me...ama?" Eros perguntou, a voz tremendo com o peso da confissão. "Maldito..." Demétrio murmurou, sua mão ainda enrolada em seus cabelos, enquanto a outra arranhava a pele de suas costas. "Sim! Sim, eu te amo. Mais do que qualquer coisa. Mesmo que eu o odeie ainda por tudo, mesmo que você me faça querer arrancar meus próprios olhos, eu te amo!" "Não diga coisas assim..." Eros respondeu, seu corpo tremendo com a confissão. Nunca havia permitido que ninguém se aproximasse o suficiente para sentir algo por ele, e agora havia esse lobo irritante, que o dominava de tantas formas diferentes, dizendo palavras que cortavam seu coração. "Não diga essas coisas... isso dói, Demi..." "Não dói mais do que para mim." Demétrio respondeu, sua voz rouca com a paixão e a dor. "Eu lutei durante todos esses anos contra esses sentimentos. tentei te odiar, tentei te esquecer, mas nada adiantou. Você está sempre na minha mente, na minha pele, em cada respiração. Você está dentro de mim, maldito, e não consigo te tirar de lá."
Enquanto ele falava, sua mão soltou os cabelos azuis e envolveu Eros pelo pescoço, puxando-o mais para perto de forma possessiva. O vampiro podia sentir a força, a paixão e a necessidade de Demétrio, tudo misturado em uma mistura mortal. "Eu tentei de tudo, Eri, tentei resistir aos seus encantos, tentei manter distância. Mas você é como uma droga, uma adicção que eu não consigo vencer." Demétrio empurrou Eros na cama, não com agressividade, agora com carinho, colocando seu peso todo em cima dele, fazendo o vampiro afundar-se no colchão de bruços, os braços estão dobrados nos cotovelos, as pernas estão bem afastadas, uma está dobrada no joelho. Ele se deitou em cima de seu vampiro, de frente para a nuca dele, simulando completamente a posição de Eros abaixo dele, cobrindo com seu corpo, suas pernas estão dobradas nos joelhos, e ele está apoiando sobre elas. O que começou selvagem se tornou íntimo e carinhoso, com estocadas gentis enquanto Demétrio beijava a nuca de Eros e o abraçava com força.
A transformação entre o fogo selvagem para uma paixão mais profunda era palpável. Eros podia sentir o peso quente de Demétrio sobre ele, cobrindo-o de forma protetora enquanto ele o abraçava com força. Era uma sensação de conexão e vulnerabilidade que ele não estava acostumado, e se perguntou por um momento se deveria resistir. "Você... vai me matar, assim." Eros murmurou, a voz rouca enquanto ele se entregava aos toques gentis e aos beijos em seu pescoço. "Talvez essa seja a única forma que eu consiga finalmente te matar...Eri." Murmurou Demétrio, os movimentos sutis agora, carregados de desejos. "Maldito..." Eros gemeu, sentindo o sentimento invadir seu coração. "Maldito mesmo..." Demétrio murmurou de volta, enquanto continuava a distribuir beijos na nuca e nos ombros de Eros. Cada gesto, cada palavra era apenas mais gasolina no fogo que ardia entre eles. "Por que você tem que ser tão irritante e tão irresistível ao mesmo tempo?" Demétrio perguntou, sua voz tremendo de desespero enquanto ele sentia a paixão tomar conta de seu corpo. Ele gemeu no ouvido do vampiro, Eros sentia seu coração disparando cada vez mais forte. As estocadas mais profundas e agora, carregadas de sentimento, afeto, carinho. "Demi...." Ele gemeu novamente. "Eu te amo." Demétrio finalmente disse. "Eu te amo vampiro maldito..." Ele agarrou Eros com mais força, como se quisesse se fundir a ele.
"Eu também te amo, seu imbecil lobo irritante..." Eros murmurou de volta, sua voz trêmula com a confissão. Estava entregando a Demétrio tudo que ele nunca havia dado a ninguém, abrindo-se completamente para ele de uma forma que o assustava. Enquanto o lobo se fundia a ele, como se ambos fossem uma só pessoa, ele podia sentir cada batida do coração de Demétrio, cada respiração, cada batida de seu pulso. Era intimidade completa. "Se isso for um jogo..." Eros advertiu, ainda com medo de entregar seus sentimentos. "Você é quem gosta de jogar aqui, Eros..." Demétrio murmurou, agora entrelaçando seus dedos aos do vampiro. "Eu não jogo com meus sentimentos." ele disse baixinho, finalmente parando os movimentos, mas não saindo de dentro de Eros. O gesto foi tão íntimo quanto poderoso, aquele pequeno gesto de entrelaçar os dedos enquanto o corpo ainda se unia. Eros podia sentir o peso de Demétrio sobre si, o que fazia a paixão latejar entre eles.
"Eu também não, Demi..." Eros respondeu, sua voz quase um sussurro. "Apenas não quero me machucar novamente..." Demétrio apertou seus dedos, uma tentativa de reconfortar Eros. "Eu nunca vou te machucar, Eri." Ele prometeu, a voz séria e carregada de intenção. "Você está dentro de mim, e eu vou te proteger até o fim dos tempos se necessário. Eu amo você, maldito vampiro estúpido." A promessa trouxe uma estranha mistura de alívio e medo para Eros, sentir-se tão vulnerável com alguém era algo que ele não estava acostumado. Mas as palavras de Demétrio soavam sinceras, e ele podia sentir isso no jeito que ele o segurava. "Eu não sou só um vampiro estúpido..." Eros murmurou, seu orgulho tentando desesperadamente tomar conta embora seu coração estivesse tremendo. "Eu também vou te proteger, seu estúpido lobo."
Enquanto as palavras ferviam no ar entre eles, Demétrio se permitiu afundar na intensidade do momento, o calor do corpo de Eros sob ele pulsando como um lembrete constante da conexão que não poderiam ignorar. A presença do vampiro era um misto de tentação e vulnerabilidade, e a luta entre seus instintos e seus sentimentos parecia mais intensa do que qualquer batalha que já travaram. "Você é a razão pela qual eu não consigo me concentrar," Demétrio admitiu, sua voz carregada de frustração, enquanto ainda o mantinha preso sob seu corpo. A forma como Eros respondia a cada toque e beijo o deixava ansioso e animado, uma emoção que ele não se atrevia a nomear. "É melhor você começar a se concentrar, então," Eros provocou, mas a provocação era apenas um reflexo de sua própria entrega. Ele se permitia sentir cada gesto, cada toque, a intimidade crescendo entre eles como um fogo indomável. "Se você não quiser que eu faça isso ser uma dor de cabeça." Demétrio riu, o som baixo e rouco ressoando no ouvido de Eros, aquecendo o espaço entre eles. "Dor de cabeça? Você é a maior dor de cabeça que já tive." Ele se inclinou para beijar a parte de trás do pescoço de Eros, mordiscando levemente a pele pálida, provocando um gemido involuntário do vampiro. Cada toque era uma declaração de amor e um desafio, um lembrete de que a linha entre a rivalidade e a paixão era tênue.
"Eu vou fazer você se arrepender," Demétrio disse em um sussurro, seu tom cheio de malícia. "E depois eu vou te amar até você não saber mais quem você é." Ele se movia lentamente, suas estocadas suaves, cada movimento carregado de intenção e desejo, como se estivesse tentando mostrar a Eros que havia um lado dele que não era só ódio e competição. Eros virou o rosto, seus olhos capturando a intensidade de Demétrio, um sorriso divertido surgindo em seus lábios. "Você não pode me dominar, meu lobo. Eu sou um vampiro. Eu me recuso a ser subjugado." "Nem eu estou tentando te dominar," Demétrio respondeu, segurando o queixo de Eros com firmeza, fazendo o vampiro olhar diretamente em seus olhos. "Mas você sabe que eu posso, se quiser. Essa batalha não é apenas física, Eri. É sobre quem tem mais a perder." "Você tem razão," Eros murmurou, a vulnerabilidade em sua voz fazendo seu coração disparar. "E talvez eu tenha mais a perder do que imagino." Ele fechou os olhos, permitindo-se ser envolvido por Demétrio, as emoções à flor da pele. "Então vamos nos arriscar juntos," Demétrio propôs, sua voz firme, mas suave, enquanto ele deixava seus lábios acariciarem a pele de Eros novamente. "Seja um vampiro ou não, você é meu. E eu nunca deixarei você ir."
As palavras entre eles eram um pacto, uma promessa silenciosa que transcendeu suas rixas, tornando-se uma parte essencial do que eram um para o outro. Demétrio sabia que a linha entre amor e ódio era fina, mas neste momento, ele estava disposto a cruzá-la, mergulhando em uma intimidade que era feroz e delicada ao mesmo tempo. "Você é um verdadeiro idiota," Eros sussurrou, a voz embargada, antes de se entregar completamente ao momento, sentindo a devoção de Demétrio em cada toque, em cada beijo. Era um terreno perigoso, mas com uma conexão que poderia muito bem ser a salvação para ambos. E, mesmo em meio a toda a rivalidade, a paixão crescia, um fogo que queimava intensamente, prometendo consumir tudo ao seu redor.
O ambiente ao redor deles parecia desaparecer, reduzido a um espaço onde apenas os dois existiam, cercados por uma intensidade palpável que unia suas almas. Demétrio, ainda sobre Eros, sentiu o coração acelerar a cada segundo, cada respiração se tornando um eco da paixão que os envolvia. “Eu não posso acreditar que estou fazendo isso,” Eros disse, sua voz um sussurro suave, quase incrédulo. “Com você, de todos os seres.” “Talvez seja isso que torna tudo tão incrível,” Demétrio respondeu, seus olhos fixos nos de Eros, refletindo a vulnerabilidade e a entrega que agora permeavam o ar. “Você sempre foi meu inimigo, mas agora, você é tudo o que eu quero.” O vampiro sorriu, um sorriso que iluminava seu rosto, quebrando as barreiras que haviam se formado entre eles por tanto tempo. “E eu sempre pensei que você fosse só um lobo irritante,” Eros murmurou, a ironia em sua voz dissipando-se em uma ternura genuína. “Mas, aqui estamos nós. Eu… eu não quero que isso acabe.” “Nem eu,” Demétrio afirmou, seu tom grave e decidido. Ele se inclinou, cobrindo Eros de beijos, cada um mais profundo e carinhoso do que o anterior, como se quisesse gravar cada momento em sua memória. “Você é a única coisa que faz sentido na minha vida agora.” “Você não tem ideia de como isso é... novo para mim,” Eros admitiu, seus olhos brilhando com uma mistura de medo e alegria. “Entregar-me a você, deixar que você me veja assim... é assustador. Mas ao mesmo tempo, é libertador.” “Eu prometo que nunca vou machucar você,” Demétrio disse, a sinceridade em sua voz quase tangível. “Vou te proteger, Eri. Para sempre. O que temos é mais forte do que qualquer rivalidade, mais forte do que qualquer instinto. É amor.” “Amor,” Eros repetiu, quase como se estivesse provando a palavra. “Eu não sou bom em mostrar isso, mas você me faz querer tentar. Você me faz querer ser melhor.”
“Você já é melhor do que pensa,” Demétrio respondeu, acariciando o rosto de Eros com a ponta dos dedos, sentindo a suavidade da pele pálida sob suas mãos. “E eu vou estar aqui, sempre, para te lembrar disso.” A conexão entre eles cresceu, não apenas física, mas emocional, como se cada toque se tornasse um laço mais forte, cada sussurro uma promessa de amor. O que começou como um desejo primal agora se transformava em algo mais profundo, mais significativo. “Eu te amo,” Eros sussurrou, sua voz quebrada pela emoção, o olhar de Demétrio fazendo seu coração disparar. “Eu realmente te amo, seu idiota. Mesmo que você tenha me feito passar por tudo isso.” “E eu te amo, Eros. Com todas as partes de mim,” Demétrio respondeu, sua voz carregada de emoção. “Você é meu mundo agora. Eu vou lutar por você, não só contra os outros, mas contra todos os meus medos e inseguranças.” Os dois se moveram juntos, a paixão ainda ardendo, mas agora temperada com amor e carinho. Os beijos se tornaram mais lentos, mais significativos, enquanto as palavras de carinho se entrelaçavam em uma dança de entrega mútua. “Demétrio...” Eros murmurou, um tom de entrega em sua voz, enquanto se entregava à intensidade da conexão. “Eu sou seu, agora e sempre.”
E enquanto os corpos se uniam em um movimento fluido, a intimidade entre eles se transformou em amor verdadeiro, um amor que desafiava todas as expectativas e rivalidades. Era uma entrega total, onde cada toque e cada sussurro era um testemunho do que haviam se tornado um para o outro. O sexo, uma mistura de paixão e conexão, tornou-se um símbolo do que era mais profundo: um amor que prometia resistir ao tempo, às adversidades e a qualquer rivalidade que ainda pudesse existir. Demétrio e Eros se tornaram um só, unindo não apenas seus corpos, mas também seus corações, em um ato que eternizaria sua união. A intensidade da união entre Demétrio e Eros cresceu em um crescendo poderoso, como um eco de batidas de coração se unindo. Quando finalmente atingiram o clímax, foi como se o mundo ao redor deles explodisse em cores vibrantes. O prazer tomou conta de seus corpos, cada movimento carregando a energia acumulada entre eles, liberando uma onda de satisfação que os deixou sem fôlego. Demétrio arqueou as costas, o corpo se tensionando enquanto um gemido profundo escapava de seus lábios. Eros, por sua vez, se entregou completamente, a expressão de êxtase refletindo a mistura de amor e desejo que fervia entre eles. Era um momento em que nada mais importava, apenas o calor e a conexão que os envolvia, como se fossem os únicos seres existentes no universo.
Quando a tempestade de prazer finalmente passou, um silêncio suave tomou conta do quarto, preenchido apenas pelo som das suas respirações ofegantes. Eros se aconchegou contra o peito de Demétrio, sentindo a segurança do abraço do lobo que agora era seu. O calor do corpo de Demétrio era reconfortante, e a escuridão ao redor parecia um refúgio acolhedor. O cansaço começou a dominar seus corpos, os músculos relaxando lentamente enquanto os dois se acomodavam no colchão. A sensação de satisfação e contentamento encheu o ar, e Eros, em um sussurro suave, quebrou o silêncio. “Você não vai ter fugido de novo quando eu acordar, vai, Demétrio?” Ele riu baixinho, uma risada suave que trouxe um sorriso ao rosto de Demétrio. “Fugir? De você? Jamais,” Demétrio respondeu, segurando Eros mais apertado, como se quisesse garantir que ele nunca se afastaria. “Mas também, não vou prometer que não tentarei te aniquilar assim que abrir os olhos,” ele acrescentou, um tom provocativo em sua voz. Eros riu, um som suave e encantador. “Por favor, só não me mate enquanto eu estiver dormindo, está bem?” O vampiro brincou, seus olhos brilhando com um toque de malícia. “Afinal, como vou me vingar de você depois?” “Eu também prometo não te matar enquanto dorme, mas não garanto que a velha rivalidade não irá ressurgir quando acordarmos,” Demétrio disse, seus olhos fixos nos de Eros, um sorriso travesso nos lábios. O tom estava longe de ser sério, mas as palavras carregavam um peso inesperado.
“Então temos um acordo, lobo irritante. Enquanto dormirmos, a rivalidade fica em segundo plano,” Eros declarou, sentindo a intimidade crescer entre eles, mesmo sob a sombra da antiga rivalidade. “Mas assim que amanhecer, todas as apostas estarão valendo novamente.” “Fechado,” Demétrio respondeu, sua voz carregando um toque de determinação. Ele acariciou o cabelo de Eros, sentindo-se grato por ter encontrado alguém tão especial, mesmo que esse alguém fosse um vampiro. “Agora, dorme. E lembre-se, eu não serei gentil na próxima vez que você me provocar,” Eros murmurou, fechando os olhos e permitindo-se afundar no calor do abraço. “Boa noite, Eri,” Demétrio respondeu, enquanto ambos se entregavam ao sono, envolvidos em um amor que era ao mesmo tempo intenso e terno, uma nova dinâmica que equilibrava a paixão com a rivalidade. Eles sabiam que ao amanhecer, estariam prontos para enfrentar o que quer que a vida e a guerra entre suas espécies trouxessem, lado a lado.