Ao chegar à cidade onde minha mãe morava, que agora
também era a cidade do meu amor, senti meu coração
pulsar com um entusiasmo indescritível. Estava vivendo
um verdadeiro sonho, mergulhado em um amor
recíproco e singular. Desde o primeiro instante, Júlio se
mostrou gentil e afetuoso, revelando-me a essência de
um amor leve e sereno. Cada momento ao seu lado era
uma descoberta encantadora, onde a simplicidade e o
carinho moldavam nosso relacionamento, tornando-o
especial e inesquecível. Chegamos à tarde, e eu mal
podia esperar para encontrá-lo. Havíamos combinado de
ir juntos ao culto na igreja da minha mãe, que ele
também frequentava. Por volta das 18 horas, ele chegou
em frente à casa da minha mãe. Abracei-o com força,
sentindo seu perfume e a saudade que nos envolvia. —
Que saudades! — Ele sussurrou em meu ouvido,
enquanto permanecíamos abraçados por um longo
tempo. — Entra um pouco — convidei-o. Ele entrou e,
ao avistar Arthur, correu para abraçá-lo. Logo era hora
de irmos ao culto. Em pouco tempo, minha irmã Patrícia
chegou à igreja, e sua presença trouxe uma alegria
contagiante. Abracei-a calorosamente, e logo percebi
seus olhares e sorrisos discretos ao me ver ao lado de
Júlio. Era evidente que ela compartilhava da felicidade
que eu sentia, apreciando a cumplicidade e o afeto que
transpareciam entre nós. Durante o culto, ficamos de
mãos dadas, e, no início da pregação, Patrícia comentou:
— Letícia, vou para casa. Estou com dor de cabeça e vou
levar o Arthur. — Está bem — respondi. Após o culto,
convidei Júlio para passar um tempo na casa da minha
mãe, e ele aceitou prontamente. Assim que descemos do
carro, ele disse: —Vai na frente, amor. Já entro. —Tudo
bem — respondi, descendo as escadas. Ao entrar em
casa, notei a luz apagada e não suspeitei de nada. De
repente, ouvi a música “Thinking Out Loud”, do Ed
Sheeran. Ao entrar na sala, vi balões espalhados por todo
lado. Fiquei surpresa, sem palavras, enquanto
compreendia a situação. No aparador, havia uma foto
nossa do primeiro encontro em um porta-retrato
adorável. Quando me virei, Júlio estava vindo em minha
direção com um lindo buquê de flores. Minha irmã saiu
do quarto com Arthur; ela havia voltado para casa mais
cedo para preparar a surpresa a pedido de Júlio. Voltei
meus olhos para ele, que, agora mais perto, segurava
uma caixinha de alianças. Após me entregar o buquê, ele
disse, com a voz trêmula de nervosismo: — Letícia,
desde a primeira vez que vi seu sorriso, me apaixonei
instantaneamente. Lendo seu livro, percebi que a palavra
“sorriso” ou seus sinônimos aparecem inúmeras vezes.
Isso mostra que, independentemente da situação, você
sempre está com um sorriso lindo no rosto, um sorriso
que eu admiro muito. Após essas palavras, ele se
ajoelhou e perguntou: — Você aceita namorar comigo?
Meu coração disparava. Que momento! Que loucura,
pensava. Conhecia-o há apenas 15 dias, mas tudo estava
se desenrolando tão rápido. Além de atencioso, descobri
que ele era romântico... Flores! Nunca tinha recebido
flores antes. — Sim, meu amor! Sim! — respondi,
puxando-o para um beijo. Minha irmã pulava de alegria
na sala, brincando: — AH! Eu sabia de tudo! Passamos
um bom tempo juntos naquela noite. Até que ele
sinalizou que já estava tarde e precisava ir, pois
trabalharia no dia seguinte. — Te levo até a porta —
falei prontamente. Ele segurou minha mão e fomos até a
escada, onde ele ficou um pouco mais. — Já vou! Tchau
— ele disse. Respondi “tchau” com a voz baixinha, e ele
confundiu com “eu te amo”. Ele então falou: — Eu
também te amo. Você disse “eu te amo”? — Não, eu
disse “tchau” — respondi. — Mas eu te amo — ele
disse, e foi embora. Fiquei transbordando de felicidade.
Ele tinha dito que me amava pela primeira vez, me
pedido em namoro e me dado aquele buquê de flores
lindas. Estava realizada. Passamos aquele final de
semana juntos, conversamos bastante. Fomos ao parque
jogar bola com Arthur. Até que chegou o momento de
ele me levar para casa, como havíamos combinado. — Já
estou com saudades de vocês — ele comentou no
caminho. — A parte ruim é a distância — comentei. —
Estou disposto a suportá-la por você — ele falou,
sorrindo e apertando minha mão. — Eu já sabia que ia
encontrar você, de alguma forma sentia isso dentro de
mim — disse, sorrindo e segurando sua mão de volta.
Acrescentei com doçura: — Se formos honestos conosco
e capazes de entender um ao outro, seremos felizes. Júlio
me deixou em casa e partiu, deixando-me com a saudade
do seu toque, do seu cheiro e dos seus beijos. Enquanto
ele partia, me deixava envolver por uma mistura intensa
de saudade e paixão. Refletindo sobre como eu havia
mudado e o quanto desejava tê-lo por perto, pensava
intensamente: “Quando estou longe de você, a vida
perde um pouco do seu brilho, da sua calma, do seu
sabor. As risadas não são tão empolgantes, e meus
pensamentos só têm espaço para você. O que você fez
comigo? Eu, que costumava aproveitar cada momento,
agora vivo contando os dias para os finais de semana, só
para poder te ver. Antes, achava clichê as pequenas
gentilezas, até você chegar e me buscar para jantar, abrir
a porta do carro, puxar a cadeira para eu me sentar, e me
entregar flores. Hoje, vivemos rodeados de clichês que
antes considerava bregas. Brega mesmo é não ser amada.
Brega é não dançar com seu amor, dar boas risadas,
tomar vinho, fazer vários nadas. Brega e ridículo é como
o tempo passa rápido, como o final de semana acaba
depressa. São tantos filmes em pausa, sorrisos bobos
cobertos de beijos bregas na testa”. No dia seguinte, fui
cedo levar o Arthur à creche. Embora não parecesse, ele
frequentava a creche regularmente. Após deixá-lo lá, fui
surpreendida por sua professora: — Você é escritora? —
perguntou a professora. — Sou — respondi, surpresa,
imaginando como ela havia descoberto essa informação.
Ela logo explicou que o Arthur havia mencionado à
turma que eu era escritora e que contava diversas
histórias para ele. Comentou que Arthur compartilhava
essas histórias com seus colegas durante o horário de
cochilo. Em seguida, ela perguntou se eu poderia contar
histórias para as crianças da creche em um evento.
Fiquei encantada e aceitei de imediato, afinal, contar
historinhas para as crianças me traria muita felicidade.
Aquela semana foi marcada por momentos felizes.
Contar histórias para a turminha do Arthur roubou-me
um pouco da atenção, permitindo que eu pensasse um
pouco menos na saudade que sentia do Júlio. Mas o final
de semana se aproximava, e tínhamos combinado de ir
ao parque próximo à minha casa. Logo chegou a
sexta-feira, o dia em que ele viria à minha casa. Eu
estava amando as sextas-feiras, e o motivo de todo esse
amor era que eu veria o Júlio. Quando ele chegou, me
mandou uma mensagem: “Estou aqui na porta”. Ao abrir,
ele sussurrou ao pé do meu ouvido: — Hoje eu vim te
buscar para sair, para sorrir, sei lá, ser feliz. Quer ser
feliz comigo? Respondi, embaraçada naquele sorriso
calmo: — Quão doce é tua alma. — e, em seguida,
comentei — Realmente, estou precisando sair para viver
a vida, ouvir os idosos contar histórias bonitas, para que
no futuro sejamos um deles. Precisamos apreciar o viver,
ter sabedoria para nos conhecer, ter bons amigos e
compartilhar poemas e canções à beira-mar. 80 Mais
tarde naquela noite, conversamos sobre o amor. Deitada
no peito dele, olhando de perto cada detalhe do seu lindo
rosto, comentei: — O amor é algo sutil e abundante.
Simples e gentil. Doce, calmo e intenso ao mesmo
tempo. Repentino e lento. Como pode ser tudo isso ao
mesmo tempo? Eu não sei, são coisas do amor. O amor
que, por sinal, eu amo amar em todas as suas formas e
faces. O amor é carregado num buquê, numa letra de
música, num minuto de conversa (risos). O amor vem
em modo oração, num apertar de mãos. O amor tem suas
maneiras, está na gota da chuva. Claramente
demonstrado no sorriso de uma criança arteira. Ter amor
e ser amor é ter sorte, e quanta sorte cabe num olhar
preciso, num abraço quentinho. Quando terminei de
falar, ele passou a mão levemente no meu rosto. —
Como eu te amo, menina — disse, olhando fixamente
nos meus olhos, me deixando desconcertada. No dia
seguinte, fomos ao parque como combinamos, fizemos
um piquenique, levamos Arthur nos brinquedos.
Sentamo-nos um pouco e, de repente, Arthur falou: —
Vamos naquele, papai? — Meus olhos foram diretamente
de encontro aos de Júlio, que estavam lacrimejando de
emoção. O Caju já tinha evoluído para papai, e a gente
não tinha nem um mês juntos, mas aquele vínculo já era
tão forte. Cheguei a me questionar se era o correto. Estou
conhecendo ele agora e, se não der certo, irá partir não
só o meu coração, mas também o do meu filho. As
intenções de Júlio pareciam boas, mas não impediam
pensamentos intrusivos em minha mente precavida.
Logo fui tomada por uma paz e a certeza de que estava
no caminho certo. Na semana seguinte, teríamos um
jantar na casa dele para conhecer sua família de perto.
Ao chegar, a expectativa estava no ar. Júlio havia
preparado um jantar especial, e fez questão de convidar
minha mãe para participar. Além dela, minha irmã
Patrícia e seu marido Rafael também estavam presentes.
Daniel, um amigo próximo da família, completava o
grupo. Tudo parecia perfeitamente orquestrado. Fui
recebida com um misto de ansiedade e entusiasmo,
especialmente por finalmente conhecer os pais de Júlio.
Sentamos à mesa, onde ele serviu um bobó de camarão
simplesmente divino, seguido por um pudim, que, sem
dúvida, foi o melhor que já provei. A noite transcorria
com uma harmonia envolvente. A família de Júlio nos
acolheu com um calor genuíno, demonstrando empatia
pela nossa relação e recebendo Arthur com carinho. À
medida que a conversa fluía, o relógio já marcava quase
22 horas, quando Arthur, sonolento, pediu para dormir.
Júlio, sempre atencioso, ofereceu seu quarto para que eu
pudesse acordá-lo. Ao entrar, observei o ambiente: um
espaço em preto e branco, meticulosamente organizado,
que parecia refletir a personalidade de Júlio. Enquanto
Arthur adormecia, eu me perdia em pensamentos,
tentando capturar memórias e impressões daquele lugar.
Depois que Arthur dormiu, voltei para a área da
churrasqueira, onde a animação continuava. Rimos e
cantamos, até que Patrícia, em um momento de
espontaneidade, fez uma declaração apaixonada para
Rafael. Em seguida, ela se virou para mim com um
desafio: — Agora é sua vez! — exclamou, apontando
para mim. Surpresa e um pouco envergonhada, respondi:
— Eu? Todos juntos incentivaram: — Vai, você é
escritora! Com um sorriso tímido, perguntei: — Pode ser
um poema? Após a aprovação geral, recitei o poema do
meu livro “Pequenos detalhes”, com o coração acelerado
e os olhos fixos nos de Júlio, que me olhava com um
sorriso acolhedor: — O encontro dos nossos olhos nunca
foi tão preciso como hoje. Raramente me fixo por muito
tempo em algumas coisas, pessoas. Meu olhar, antes
estava distraído, encontrou o seu, encontrou o amor e
todas as outras coisas que vêm junto. A reação foi
imediata: aplausos e gritos de incentivo. Ainda coberta
de vergonha, brinquei: — Agora é a vez do Júlio! Ele,
igualmente envergonhado, cantou um trecho de uma
música, arrancando risos e aplausos. Júlio então segurou
minha mão e nos afastamos um pouco, deixando os
outros envolvidos em suas conversas e risadas. — Quer
dormir aqui? — perguntou ele, arqueando a sobrancelha
com um sorriso. — Não — respondi, quase
instantaneamente. — Não? — ele repetiu, surpreso. —
Acabei de conhecer seus pais, não acho que seria
apropriado — expliquei. — Então posso ao menos te
levar para casa? — perguntou, com um tom intrigante.
— Claro — respondi, sorrindo. No caminho, comentei:
— Gostei muito da sua família. Seu pai é extremamente
gentil, e sua mãe, adorável. Estávamos prestes a
completar um mês juntos, um mês que havia passado em
um piscar de olhos. Planejamos comemorar com uma
viagem ao litoral, deixando Arthur aos cuidados da
minha mãe e de Patrícia. A expectativa por essa nova
etapa era palpável, e eu mal podia esperar para ver o que
o futuro nos reservava. Acordei empolgada no dia
seguinte, recitando poemas que vinham à minha cabeça:
— O dia sorriu! Só é feliz quem vive... Meu sorriso
distraído encontrou o seu, o amor e todas as outras coisas
que vêm juntos. — Pensava em voz alta. — Mas, ora
veja, que bom humor. — Minha mãe surgiu com uma
xícara de café na mão. — Só o amor entende sem dizer
palavras, só o amor decifra sorrisos, transforma abraços
em abrigo — recitei, acariciando o rosto dela e sorrindo.
— Olha, poemas de uma pessoa apaixonada! — Minha
mãe comentou. Parei um pouco e falei: — É assustador o
quanto escrever me acalma. Era de manhã, e mais tarde
eu iria encontrar Júlio para viajarmos para a praia.
Estava realmente feliz. — Que blusão é esse? — Ela
perguntou, olhando-me de cima a baixo. Eu estava
usando uma blusa que Júlio havia me dado dias antes,
perfumada, para matar a saudade. Tinha acabado de
acordar, e a blusa cobria meu short de dormir que estava
por baixo. Sorrindo, comentei: — Minha blusa preferida
não é a que me deixa mais bonita. Saí sorrindo, deixando
minha mãe com a xícara de café, balançando a cabeça
em sinal de desaprovação. Corri para o quarto onde
Arthur estava, sentindo a necessidade de estar perto dele
antes da viagem com Júlio. A empolgação pela viagem
era inegável, mas não conseguia afastar a pontada de
culpa por deixar Arthur por dois dias. Acariciei seus
cabelos enquanto ele dormia, e sussurrei: — Mamãe vai
precisar sair, está bem? Logo, logo mamãe volta para
você. O abraço apertado que dei em Arthur já carregava
a saudade antecipada. Quando Júlio chegou para me
buscar, partimos para a viagem. Apesar de termos nos
encontrado poucas vezes naquele mês, nossa conexão era
intensa. Conversávamos o dia todo por mensagens e à
noite por ligações, criando uma intimidade que parecia
ter anos, como se nos conhecêssemos desde sempre, algo
que até hoje não conseguimos explicar. Na estrada, o
assunto das nossas avós surgiu naturalmente. Júlio,
coincidentemente, também nutria uma admiração
profunda por sua avó paterna. — Ela iria adorar você —
comentei, entre sorrisos e suspiros. Continuei
mergulhando em memórias: A vida era tão mais feliz
quando ela estava conosco. O riso escapava fácil, tudo
era cheio de cor e alegria. Mas o dia em que a perdi foi
vazio, sem abraços, sem olhares profundos, apenas risos
vazios, como um pote de nada cheio de vento. Naquele
dia, a solidão era palpável, mesmo rodeada de pessoas.
Quem cuidaria do peixe no aquário vazio? Minha mente
estava cheia, mas de pensamentos vazios. O sol brilhava
lá fora, mas dentro do carro, conversando com Júlio, a
melancolia me envolveu. Júlio, com seus olhos
marejados, perguntou suavemente: — Você já estava
aqui quando aconteceu? Instantaneamente, fui
transportada para aquele dia vazio. Era um sábado, 27 de
fevereiro de 2016, seis meses após minha chegada a São
Paulo. Embora a tivesse visto em janeiro daquele ano. Já
era por volta das 11h00 da manhã, enquanto nos
preparávamos para almoçar, minha tia e Vê estavam na
cozinha perto do meu quarto. O telefone dela Vê tocou,
e, ao ver que era minha mãe, atendi. — Oi, Mainha —
disse, empolgada. — Quero falar com a Vê — ela
respondeu, com uma frieza que me fez perceber que o
pior havia acontecido. Entreguei o telefone a Verônica, já
chorando, e observei seu rosto, buscando respostas em
suas expressões. Sem uma palavra, a leve mudança em
seu semblante confirmou a notícia mais dolorosa da
minha vida. Naquele dia, perdi minha adorável avó. Ela
partiu em um sábado, um dia que costumávamos ser
felizes, pois era quando nossos pais saíam e ficávamos
com ela. Minha avó era, sem dúvidas, a pessoa mais
doce que já conheci. Eu sempre ligava para ela nas
sextas-feiras, sabendo que estaria à espera da minha
chamada. Sempre que alcanço algo, penso em como ela
ficaria feliz. Vou sempre carregar as boas lembranças dos
momentos que passei ao seu lado, assim como sempre
sentirei a dor de sua ausência. Enquanto relatava a Júlio,
as lágrimas escorriam. Júlio, visivelmente tocado, parou
em uma lanchonete no caminho para que eu pudesse
respirar. Desceu do carro, comprou uma água e,
gentilmente, me ofereceu. — Como você consegue ser
linda até chorando? — comentou ele, tentando me
animar. — Linda? Meu nariz fica vermelho quando
choro. — Você fica linda de qualquer jeito — respondeu,
sorrindo e tocando minha testa de forma brincalhona.
Logo retomamos nossa viagem. Ao chegarmos ao
destino, paramos para almoçar e depois fomos ao
mercado. Júlio planejava preparar um jantar especial no
local onde nos hospedaríamos. O lugar que ele escolheu
era aconchegante, com um toque rústico. Havia uma
cama charmosa, alguns aparadores, uma TV voltada para
a cama, e a cozinha era visível do quarto. Conversamos e
assistimos um pouco, até que Júlio se levantou
calmamente para cozinhar. Ele iria preparar massas para
o jantar, antes de começar, abriu um vinho e me serviu
um pouco. Enquanto saboreava o vinho, observava-o
cozinhando, um tanto desajeitado sob meu olhar atento.
Dei um gole no vinho e comentei: — Você cozinhando e
eu aqui, concordando com Edward Christopher quando
diz: “E talvez nós tenhamos encontrado o amor bem aqui
onde estamos”. Que sorte encontrar você e partilhar
momentos como este. Ele se aproximou e me deu um
beijo de tirar o fôlego. Em seguida, comentou: — Tenho
tanta sorte de ter você. Pode esperar que vou cozinhar
bastante para ti. A noite prometia ser inesquecível,
repleta de momentos que fortaleceriam ainda mais nosso
vínculo.
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