RAFAEL ARAUJO
Ativo Poeta, Contista e atualmente novelista
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
Sete minutos... e mais três.
Eu te peço sete minutos…
e três, para te dizer que ainda te amo.
Prometo: vai valer a pena.
Nesse curto espaço de tempo,
não vou me aproximar de você
lentamente.
Não vou pegar na sua mão.
Nem roubar um beijo.
Não vou tentar explicar
porque sei que errei.
Vou apenas me aproximar.
Mas repito:
não vou roubar um beijo.
Enquanto me aproximo,
meu coração vai disparar...
de emoção,
não só de tesão.
PROMETO.
Prometo que não vou segurar sua mão.
Não vou te beijar.
Tampouco você me beijará de volta.
Não vou permitir que meu corpo se una ao seu,
nem que nossas mãos se encontrem,
tomadas pelo fogo da paixão.
Não vou tirar sua roupa, como da última vez.
Nem espere que essa briga termine na cama.
Não vou te beijar.
Vou resistir.
E você também vai me resistir.
Não vou te beijar da boca aos pés.
Nem vou permitir que faça isso comigo
mesmo que a gente queira.
Mesmo que a pele implore.
Não vou te levar à loucura
com aquilo que só eu sei fazer.
Nem você me deixará louco de desejo
com aquilo que só você sabe fazer.
Vou apenas me aproximar.
E, dessas promessas,
nós dois sabemos:
há algumas que se quebram com um olhar.
Vou apenas admirar o teu…
que se assemelha ao brilho da lua
no seu dia mais fiel ao sol.
E você,
vai admirar meus olhos castanhos como a terra
testemunha viva dessas promessas de amor
plenamente possíveis,
mesmo à distância.
Ou quase.
Por Rafael Araújo
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
A fábula da Libélula e a raposa
O bambolê que girava na cintura da moça bonita conquistara o coração do bad boy, que a admirava enquanto fumava um cigarro, sentado no capô do conversível vermelho.
Na estica, o bad boy a convidou para sair, e, desse encontro, surgiu um romance quase natural.
A moça bonita, que adorava adornos e o vestido branco que marcava a cintura, aos poucos tornava-se a fraqueza do rapaz, que vivia apenas nas madrugadas.
A moça bonita que um dia girava bambolê na praça já não se vestia como Marilyn Monroe, pois não conseguia maquiar, com pó de arroz, as marcas deixadas em seus lindos braços.
Aquele sorriso que encantava a todos ficara congelado no passado, enquanto a tristeza se tornara seu sorriso de ponta cabeça.
Houve um dia em que o bad boy não resistiu ao passo da moça que um dia fora feliz, e a trancou no quarto.
Mas, no incêndio aceso por seu cigarro, a bailarina que girava o bambolê na cintura, radiante, deixou de ver o sol nascer.
E o bad boy, que por muito pouco tempo enxergara o sol quadrado, reiniciava a fábula do príncipe que virara sapo.
© 2025 Rafael Araujo
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
A litúrgia do café
A manhã já inicia com um CAFÉ
Café — Coféééé...
Do outro lado temos COFFEE
Café — Coféééé — Coffee...
Depois das grandes águas, a manhã já nasce pedindo um Coffè
Café — Coféééé — Coffee — Coffè...
Mas eu, daqui, prefiro chamá-lo de o único bendito capaz de exaurir por completo minhas enxaquecas.
© 2025 Rafael Araujo
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
Monólogo da mente
Estive por aqui há milhares de anos... Lembro-me como se fosse o amanhã que existiu entre a penumbra, sem mesmo preceder o hoje.
Naquela época, não existia nada: nem luz ou trevas. E tudo era... fácil de respirar. Até sombras andavam pelo infinito, quase vazio ou completo de nada.
Sempre soube que a evolução era o pior de todos os erros, porém a mais necessária. Afinal, nada se cria, pois tudo se inverte.
Desde o homem aos animais, como toda a vasta criação, são rastros de uma era. Rastros que, um após o outro, continuarão em constante evolução e extinção.Tudo nessa mesma ordem, para não desequilibrar a balança, ou melhor, o peso que uma pena tem em relação a uma bandeja com moedas de ouro.
Bebi o vinho do primeiro cálice de barro e o repassei às eras seguintes, que o transformaram em taças de cristal e ouro de marfim.
Como foi bom ter pisado o solo antes que o caos e a ordem dessem as mãos, e se ferissem pelas costas.
De todas as evoluções que presenciei, talvez... apenas talvez, essa seja a evolução habitável mais vazia de todas.
Seria necessário reconstruir novos muros ou uma nova evolução para iniciar tudo de novo.
© 2025 Rafael Araújo
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
100 sentidos
O ABC
O ABECÊ
O ABECEDÁRIO
O ABACAXI
O A - BA - CA ... Xi?
O meio caminho andado
O pão
O P e ÃO
o pião
O PEÃO
O SÁBIO
O VELHO
O NOVO
O AMIGO
O que lê
O que não lê
O que simplesmente vê
O cê?
O vê?
Por quê?
Ocê
© 2025 Rafael Araújo
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
As palavras têm um poder tão avassalador que podem:
Te fazer sorrir como quem recebe aquele abraço e o colo quente da mãe;
ou chorar como quem abraça a própria ausência.
Te ferir como lâminas invisíveis que cortam até a mais fina camada da alma;
ou te curar como o bálsamo que alivia toda dor que te aflige.
Despertar o amor como quem se apaixona à primeira vista;
ou o ódio, que suga até o cerne da tua existência.
Trazer a guerra como quem profere discursos infames e tortuosos;
ou a paz, num simples pedido de perdão.
Salvar uma vida que está pendurada por um fio de seda;
ou condená-la, como quem é empurrado para o abismo sem fim.
Te aprisionar como quem não quer que você enxergue com lucidez;
ou te libertar, como a luz do farol que guia os navios em meio à escuridão e à neblina densa que engole a visão.
© 2025 Rafael Araújo
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
RAFAEL ARAUJO @rafaelaraujoescritor
Nada Além de Você apresenta em sua narrativa um thriller psicológico, onde a verdade é subjetiva e as mentiras parecem mais reais do que a própria verdade. No meio de tantos segredos, manipulações e relações conturbadas, o fotógrafo Mateus, a mimada Júlia, o empresário Felipe e o psicólogo Rafael se envolvem em um jogo perigoso, onde ninguém é exatamente quem parece ser.
© 2025. Rafael Araújo. Nada Além de Você.

