Ajudar os outros é o que te faz sentir útil — realizado. Você nunca diz “não”, não importa o quão cansado esteja.
Pois você não é fraco, e é claro que consegue lidar com uma coisa a mais — talvez até duas ou três.
A gratidão dos outros é toda a recompensa de que precisa, nunca vai aceitar nada além disso.
Você não sabe o que são limites, nunca conheceu os seus nem procurou conhecer. Mas então, um dia, você descobre que ninguém ao seu redor os conhece também.
Logo, gentilezas se tornam obrigações — e NÃO, você não está fazendo nada além da sua obrigação!
Você precisa continuar dizendo “sim”, afinal, você sempre disse, e não pode decepcionar quem está contando com você agora.
Ajudar os outros era o que te fazia sentir útil — realizado.
Mas agora, até mesmo suas antigas boas relações estão arruinadas — porque seus olhos só conseguem enxergar vampiros ao seu redor.
Qualquer um que te peça ajuda só pode ser uma sanguessuga aproveitadora — alguém fraco e preguiçoso demais para conseguir fazer qualquer coisa sozinho.
Eles não são como você.
E você não quer nunca ser como eles.
Não se pode salvar a todos — mas o que seria de você se não tivesse mais ninguém para salvar?
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