Em Teoria Musical, os
conceitos de Tempo e Espaço podem ser descritos como a pulsação da nota e sua
altura. A pulsação da nota é dada pela sua duração: para facilitar a leitura,
as notas são divididas de acordo com o seu tempo de duração.
Em compassos binários ou quaternários, uma semibreve ( ) dura o dobro de tempo de uma mínima ( ), que por sua vez, dura o dobro de tempo de uma semínima ( ), que dura o dobro de tempo de uma colcheia ( ) e assim por diante. Isso indica a caminhada da música através do Tempo. Já o conceito de “Espaço” é definido pela altura destas notas: tendo como exemplo a clave de Sol ( ), uma nota Lá no segundo espaço ( ) é mais grave que uma nota Ré na quarta linha ( ), porque esta última é “mais alta” que a primeira.
O som é formado por uma onda mecânica que oscila o ar ao seu redor. A frequência física dessa onda é quem nos dá a altura de cada nota, medida em coma, que é a menor variação de frequência que o ouvido humano consegue distinguir. No Sistema Tonal adotado pelo Ocidente, dividimos as notas em tons e semitons, com diferenças de comas entre eles. A diferença de frequência entre um Do e um Re, por exemplo, é de um tom, ou nove comas. Para a medição do Tempo, utiliza-se um aparelho chamado Metrônomo, que gera uma pulsação (um bip) em uma velocidade constante.
Combinando os conceitos de Tempo e Espaço, adicionados a conceitos de timbre, intensidade, etc., é possível criar todas as músicas existentes.