Pego o estranho pote marrom na mão e fico o virando na mão, tentando ver se tinha alguma etiqueta mostrando para que ele servia, não encontro nada, nem mesmo no local de onde peguei ele.
Uma criança cerulean, que era parecida com as sereias, contudo não ficam com rabos de peixe como as sereias e aguentam ficar mais tempo na terra, passa por mim e o pote voa da minha mão para o chão, um pó amarelo sobe dele e cobri meu corpo todo. Fecho os olhos por reflexo, quando os abro novamente estou mais alta batendo a cabeça no teto.
— Ah, troll!—gritou a criança que havia esbarrado em mim.
— Onde?— perguntei para ela e senti a minha voz um pouco grave.
— Vem cá minha filha — uma moça igual à criança a abraçou por trás e tirou do chão indo para longe de mim.— Vá embora troll.
— Eu? Mas eu não sou…— respondi com a voz grossa e achando estranho tudo aquilo.
— Você tem duas escolhas monstrengo ou sair da loja em paz, ou sair preso — a voz de Gerard atrás de mi, viro o rosto para ele e o vejo me apontando um arco e flecha.
— Mas Gerard, sou eu, sua amiga.
— Nem pensar que eu seria amigo de um troll. Agora saia desta loja, não sei como entrou, mas vai sair da mesma maneira.
— Como assim? Eu…
— Troll fique parado, vocês são proibidos de entrar na cidade — um senhor de capa roxa apontou a sua mão com uma luz branca a cobrindo e um raio veio em minha direção. Tapei os olhos com o braço com medo daquilo, quando baixei o braço estava no meio da floresta com trolls me olhando.
— Olha só mais um para nós — troll de tapa olho.
— Hein? Olha aqui, eu sou uma humana, não sou uma de vocês.
— Acho que não. Deve ter bebido demais pra ficar achando que um monstro como você seria um humano — um troll segurando um porrete rindo.
— Claro que sou, isso é um feitiço que me fez ficar assim! — grito furiosa.
— Claro e nós somos gnomos — riu o troll de tapa olho.— Venha, vou te mostrar seu local novo de trabalho e esqueça essa besteira que é um humano — riu me empurrando pelas costas.
— Isso ai, não tem magia que faça um humano virar troll.
Bufo irritada, não conseguia acreditar que a escolha de pegar o pote teria me transformado num troll terrível e que ninguém acreditava em mim. Agora teria que viver até o fim da minha vida como um monstro.
FIM
Contínua no próximo livro que será publicado depois que esse terminar. Se não quiser esperar, volte no tempo escolhendo outra opção e tente outras escolhas.
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