— Certo, aceito sua oferta e agora o que acontece comigo?— bufo não aguentando todo aquele mistério dele.
— Maravilha minha jovem. Agora preste atenção nas minhas instruções, deve ir até Hiruna encontrar um ferreiro que é um ciclope, mostre o cajado a ele que saberá o que fazer. Ele lhe forjará uma espada, então terá que ir até as montanhas geladas e conseguir algumas gramas de ferro élfico, volte para o ciclope, que fará sua armadura, então vá até Brisa Azul e fale com a bruxa do mar que esqueci o nome em que ela vai lhe conseguir enfeitiçar a armadura…
— Calma ai, como a bruxa vai do nada enfeitiçar a armadura para mim? Vai dizer que é outra amiga sua?
— Nem pensar, eu não me misturo com bruxas do mar. Ainda bem que me lembrou terá que ir para o Sul da floresta escura onde mora os anões azuis, trabalhar para eles por um tempo até conseguir moedas de rubi necessárias para comprar o feitiço da bruxa do mar.
— Tem ideia de quantas moedas e por quanto tempo vou ter que trabalhar?
— Não, isso terá que descobrir sozinha.
— Interessante e o que mais? Depois que sair da bruxa com a roupa pronta, vou fazer o quê?
— Irá para Ghuneiar lutar contra o dragão, vencê-lo e virar uma heroína, com certeza depois deste serviço outros seres vão procurá-la para fazer trabalhos para eles.
— Quem vai me pagar por esse serviço feito?
— Ora isso é apenas aprendizado, minha jovem.
— Como é que é? Vou atravessar o país de ponta a ponta e não ganharei nada em troca? Está de brincadeira comigo, não é?
Ele respirou fundo parecendo um pouco desanimado. Puxou de dentro da capa que usava uma bolsa de couro e me entregou.
— Isso é a metade pelo seu serviço, quando terminar venha me procurar aqui na floresta novamente.
— Que feio senhor, se eu não tivesse perguntado não me daria o que me era devido? Que feio senhor, que feio — pego o saco, o abro e conto as moedas. O olho com os olhos arregalados.— Nossa, tudo isso? Agora entendi porque não queria me dar.
— Claro que não, eu queria criar em você um coração de heroína, que faz o certo sem visar a quem, mas pelo jeito tem muita coisa ainda para aprender.
— Senhor, acho que precisa ver mais novelas, filmes e ler livros, porque para acontecer isso as coisas têm que acontecer diferente.
— Não entendi nada do que falou minha jovem. Agora tome isso e boa sorte — ele me entregou o cajado. Olhei para o cajado observando seus detalhes, me deu conta que não me havia informado do que fazer com ele durante a aventura.
— Hei, você não me contou sobre o que fazer com…— olho para todos os lados e não o encontro. Ainda estava em outro local. Na minha frente continha uma enorme encruzilhada com diversos caminhos para todos os lados e uma placa mostrando os nomes das cidades.
Agora precisava tomar uma decisão. Qual eu poderia escolher?
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥
Comente o que achou do capítulo!
Deixe um coraçãozinho camarada para incentivar a escritora!
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥
└─Em casa sua mãe vai encomodar por causa do dinheiro, vá direto para Helira