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Clássicos da Literatura @classicos
Navio que partes para longe
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (parte da obra dos heterônimos de Fernando Pessoa, em domínio público)
Ao ver um navio partindo, Caeiro não pensa em destinos, saudades ou significados ocultos. Ele apenas observa — o movimento do navio, a separação da água, a linha do horizonte. Não projeta sentimentos, não imagina histórias. Para ele, o navio parte, simplesmente, porque parte. Essa neutralidade sensível é a força do poema: a beleza está no que se vê, não no que se interpreta. Com isso, Caeiro ensina, mais uma vez, que o mundo é perfeito quando aceito como é — sem metáforas, sem dor, sem além.
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