Livro: Falas de civilização, e de não dever ser
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (parte da obra dos heterônimos de Fernando Pessoa, em domínio público)

Neste poema, Caeiro rejeita com firmeza os discursos sobre civilização, progresso ou destino coletivo. Para ele, essas ideias são artifícios que afastam o ser humano do real e do simples. Quando alguém fala de “civilização”, Caeiro sente que está ouvindo algo que nega a verdade imediata das coisas — o campo, o sol, o corpo. A sua resposta é clara: não se deve ser outra coisa senão aquilo que já se é. Uma crítica ao excesso de pensamento e à perda da ligação com o natural.

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