Livro: Acho tão natural que não se pense
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

Acho tão natural que não se pense expressa a convicção central de Alberto Caeiro de que o pensamento excessivo nos afasta da realidade. O poema defende uma vivência direta do mundo, sem mediações intelectuais. Caeiro valoriza o que é simples, o que se percebe pelos sentidos — e considera o ato de pensar uma complicação desnecessária diante da natureza. Para ele, viver é ver e sentir, e isso basta. Essa visão se opõe à tradição filosófica e mostra a poesia como uma forma de presença, e não de reflexão.

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